Da vida à morte










Da vida à morte
Poeta Rural
Transformando vida, vagando em busca do alvorecer;
Sempre veloz sempre calmo;
Brisa doce, leve, suave amor;
Que sacia o meu querer.
Purificação e condenação, presente em ti;
Livrai-me de meus pecados, condena-me a morte;
Obra magnífica, esplendor de glórias;
Que se extingue com o progresso.
Beleza límpida e transparente;
Que lava-me a alma, fazendo-me renascer
Esplendor de curas, universo do caos;
Que lentamente o tempo consome.
A luz do luar, em ti reflete;
Matando-me a sede e me alimentando;
Brilho reflexivo que estão degradando...
Deixando o opaco progresso a destruir.
Fonte de toda a criação;
Desejos despertados pelo prazer de satisfação;
De um copo dágua fresca, espreguiçado em uma preguiçosa rede;
Ah! Como me dói saber que meus netos não poderão conhecer o planeta água.